Curiosidades
Respeito e responsabilidade

Para o ano de 2022 o Conselho Nacional de Trânsito por meio da Resolução 871/2021, de 13 de setembro, definiu que as Campanhas Educativas de Trânsito de 2022 terão como mensagem “JUNTOS SALVAMOS VIDAS” (https://maioamarelo.com). A proposta é mostrar que cada cidadão (motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas) tem o poder de salvar vidas, ao considerar que, não colocar alguém em risco é também uma forma de salvar. Demonstrando respeito, responsabilidade e cuidado com as pessoas nos seus deslocamentos diários, além de mostrar a importância de conhecer e cumprir as regras para preservar a sua vida e a do próximo, não expondo ao risco.

A origem da campanha Maio Amarelo surgiu no dia 11 de maio de 2011 quando a ONU decretou a Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011-2020), em 2010, foi estimado que nessa década seriam salvas 5 milhões de vidas até 2020. Na sequência, essa meta foi pautada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em que os chefes de estados se comprometeram com a meta de redução de 50% das mortes geradas pelos acidentes de trânsito até o ano de 2020. Foi declarada por meio da Resolução da Assembleia Geral da ONU 74/299 – a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, com a meta explícita de reduzir mortes e lesões no trânsito em pelo menos 50% durante esse período.

A escolha pelo mês de maio justifica-se por se tratar de um mês histórico para a segurança no trânsito e um marco mundial para o balanço das ações realizadas em todo o mundo.

Os acidentes de trânsito (AT) incluem-se no conjunto de causas externas de morbimortalidade e constituem um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial (OMS, 2009). São eventos que não ocorrem ao acaso, e atingem grupos populacionais de maneira distinta, com distribuição que varia segundo aspectos relacionados às pessoas, aos espaços e ao tempo. Apesar da complexidade do fenômeno e da multiplicidade de determinantes, os acidentes de trânsito são passíveis de prevenção (OMS, 2013).

No Brasil, as causas externas constituem importante elemento no perfil de morbimortalidade da população, principalmente quando se observa a ocorrência de lesões relacionadas ao trânsito, as agressões e as quedas. Entre as causas externas de mortalidade, em 2019, os grupos de maiores magnitudes foram as agressões, os acidentes de transporte e outras causas externas acidentais (BRASIL 2021).

Em Minas Gerais, entre as causas externas de mortalidade, no período de 2011 a 2021, de acordo com Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) os grupos de maiores magnitudes foram os acidentes de transporte (43.237), as agressões (42.781), e outras causas externas acidentais (31.579).

Para a OMS os Acidentes de Transporte Terrestre constituem grave problema mundial decorrente do impacto na morbimortalidade, particularmente na população mais jovem e predominantemente do sexo masculino. Esses acidentes exercem forte impacto sobre os serviços de saúde, pelas altas demandas principalmente nos serviços públicos de emergência, de assistência especializada, de reabilitação física, psicológica e de assistência social, bem como para a sociedade em geral (AZEVEDO et al., 2017).

O gráfico 01 demonstra que em Minas Gerais, o sexo masculino apresentou a maior proporção de internações hospitalares (SIH-SUS) por acidentes de transporte terrestre (ATT) com 79% dos casos (n=243.382).

Gráfico 01 – Distribuição das internações hospitalares no SUS por Acidentes de Transporte Terrestre segundo ano de internação. Minas Gerais, 2011 a 2021.

Ao analisar o número de internações segundo a categoria, observa-se que a motocicleta apresentou a maior quantidade de internações com predomínio da população masculina.

Gráfico 02 – Distribuição das internações hospitalares no SUS Geral, segundo categoria. Minas Gerais, 2011 a 2021.

 

O gráfico 03, apresenta a distribuição de internação por ATT entre as faixas etárias (n= 243.382). Observa-se que a categoria motocicleta na faixa etária (15 a 49 anos) concentra o maior número das internações 43,1%, atingido o auge na população de (20 a 29 anos).

Gráfico 03 – Distribuição das internações hospitalares no SUS por Acidentes de Transporte Terrestre, segundo categoria e faixa etária. Minas Gerais, 2011 a 2021.

 

Na análise da série histórica de óbitos por ATT (n=43.244), no período de 2011 a 2021, segundo sexo, verificou-se que os homens apresentaram maior percentual (81%) dos óbitos por acidentes de trânsito (gráfico 04).

Gráfico 04 – Distribuição dos óbitos por Acidentes de Transporte Terrestre segundo sexo e ano. Minas Gerais, 2011 a 2021.

 

Verifica-se que o número absoluto de óbitos por acidentes de trânsito foi maior nos ocupantes de automóvel e caminhonete (16.491) seguido pela motocicleta (9.134) (Gráfico 05).

Gráfico 05 – Distribuição dos óbitos por Acidentes de Transporte Terrestre segundo sexo e categoria. Minas Gerais, 2011 a 2021.

 

A maior concentração do número de óbitos ocorreu nas faixas etária compreendidas entre 20 a 49 anos, a faixa etária de 20 a 29 apresentou o maior registro, totalizando 22% dos óbitos no SIM por ATT (n=43.244) (Gráfico 06).

Gráfico 06 – Distribuição dos óbitos por Acidentes de Transporte Terrestre segundo faixa etária. Minas Gerais, 2011 a 2021.

 

Diversos são os fatores associados a ocorrência de lesões e mortes no trânsito, entre os fatores associados à conduta das pessoas, os principais apontados para a ocorrência dos eventos que acarretam traumatismos no trânsito são a velocidade excessiva, a condução de um veículo sob efeito de bebida alcoólica e a negligência no uso de equipamentos como cintos de segurança, mecanismos de retenção para crianças (cintos de segurança, cadeirinhas para as crianças, entre outros), além de capacetes para motociclistas (por evitar ou reduzir os danos dos traumatismos, esses recursos são também referidos como ‘fatores de proteção’). Mais recentemente, a distração ao volante, como o uso de telefones celulares, a fadiga e o álcool têm merecido cada vez mais destaque. (OPAS,2018)

 

PEDESTRE

  • Atravesse a via sempre olhando para os dois lados;
  • Não utilize equipamentos que retirem sua atenção, como fones de ouvidos ou celular;
  • Atravesse a via utilizando as faixas de segurança ou a passarela. Respeite as placas, os sinais e as regras gerais de trânsito, a fim de promover uma cultura de segurança.

PASSAGEIRO

  • Use, obrigatoriamente, o cinto de segurança em qualquer situação e distância.
  • Menores de 10 anos devem ser transportados no banco traseiro com o cinto de segurança;
  • Menores de 4 anos devem ser transportados no banco traseiro e em cadeira especial;
  • Menores de 1 ano devem ser transportados no banco traseiro e e

CICLISTA

  • Trafegue nas ciclovias e ciclofaixas. Onde elas não existirem, ande próximo ao meio fio;
  • Trafegue sempre no mesmo sentido dos veículos;
  • Lembre-se sempre que capacete, joelheiras, cotoveleiras e luvas reduzem o impacto e o risco de ferimentos graves;
  • Nunca pegue carona na traseira de veículos.

MOTOCICLISTA

  • Use sempre o capacete e exija que seu carona também use;
  • Utilize sempre capacete fechado e que tenha o selo do INMETRO;
  • Não pilote depois de ingerir qualquer bebida alcoólica;
  • Não utilize equipamentos que retirem sua atenção, como fones de ouvidos ou celular;
  • Utilize luzes de circulação diurna.

MOTORISTA

  • Transite em velocidade condizente com a velocidade permitida na via em que está trafegando;
  • Mantenha distância segura de, pelo menos, 10 metros de distância do carro da frente, principalmente em caso de chuva;
  • Utilize luzes diárias de circulação diurna;
  • Respeite a faixa de pedestre;
  • Use sempre o cinto de segurança;
  • Não utilize equipamentos que retirem sua atenção, como fones de ouvidos ou celular;
  • Não pilote depois de ingerir qualquer bebida alcoólica.

A importância do uso do cinto de segurança
No caso de uma frenagem brusca, capotagem ou impacto frontal devido a uma colisão, o cinto de segurança protege e mantém o corpo do condutor e dos demais ocupantes no assento.

Se beber, já sabe: não dirija!
O consumo de álcool, mesmo em quantidades relativamente pequenas, aumenta o risco de envolvimento em acidentes, tanto para condutores como para pedestres. Além de provocar a deterioração de funções indispensáveis à segurança ao volante, como a visão e os reflexos, o álcool diminui também a capacidade de discernimento, estando em geral associado a outros comportamentos de alto risco, como excesso de velocidade e inobservância do uso de cinto de segurança.

Transite em velocidade condizente com a permitida
O campo de visão do condutor também é afetado à medida que a velocidade aumenta. Enquanto a 40 km/h o condutor alcança 100% da capacidade de visualização, a 100 km/h seu campo de visão será de apenas 45 graus.

 

 

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, que, dentre outras informações, coletou e analisou os dados sobre o consumo de bebidas alcoólicas e o hábito de dirigir após beber, o percentual da população brasileira acima de 18 anos de idade que dirigiram logo depois de beber no período de referência dos últimos 12 meses foi de 17,0%. Em Minas Gerais, esse percentual foi de 15,9%, sendo 18,6% do sexo masculino e 8,8% do sexo feminino.

A proposta da série de reportagens é promover o debate sobre os impactos na saúde dos acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool pelos condutores. Abaixo, confira as quatro reportagens da série:

  1. Lei Seca: o efeito das multas na prevenção aos acidentes de trânsito
  2. Acidentes no trânsito: os custos e o valor de uma vida
  3. Na contramão das campanhas, adolescentes e jovens começam a beber mais cedo

Referência: 

Publicação original:

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Respeito e responsabilidade: pratique no trânsito. Disponível em:

https://www.saude.mg.gov.br/vidanotransito.  Acesso em: 14 mar. 2022.

Curiosidades Professores
O quadrante náutico – como se navegava antigamente?

Você já ouviu falar no Quadrante náutico?

Instrumento náutico que calculava a distância entre a origem e o lugar onde a embarcação se encontrava com base na altura da estrela polar; este instrumento tem a forma de um quarto de círculo e está graduado entre os 0 e 90 graus.

O quadrante tinha como função medir a altura dos astros para calcular a latitude que indicava a posição da embarcação no mar.

Quadrante náutico

Quadrante náutico

Conhecido desde a Antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica: é referido pela primeira vez no relato de Diogo Gomes, que declara tê-lo utilizado numa viagem efetuada por volta de 1467.

Tanto o quadrante náutico como o astrolábio permitiam saber se a embarcação se encontrava mais a norte ou mais a sul, a partir da medição do ângulo que a Estrela Polar faz com o horizonte, ou ainda medindo a inclinação do sol, também em relação ao horizonte.

Grandes Navegações

Grandes Navegações

Os quadrantes usados em astronomia apresentavam, em geral, outros órgãos acessórios, com escalas que davam as tangentes de certos ângulos, linhas horárias e por vezes também, mas só a partir do século XIII, um cursor que se deslocava ao longo da escala de alturas e resolvia certos problemas astronómicos. Com o tempo procurou-se fazer do quadrante náutico um instrumento de precisão adaptando-lhe um nónio ou modificando-o sem lhe alterar a base de construção.

Tinha como finalidade tomar as alturas dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão. Era um quarto de círculo e possuía os graus de 0º a 90º. Em ambas as extremidades marcadas com o ângulo reto possuía duas pínulas que continham um pequeno furo por onde se apontava ao astro desejado. Era colocado um fio de prumo ao centro, de forma a interceptar a parte graduada. Era graças a esse fio que se lia a graduação que indicava a altura do astro.

O quadrante náutico permitia determinar a latitude (onde a embarcação se encontrava), cujo cálculo se baseava na altura da Estrela Polar ou a altura de um astro qualquer ao cruzar o meridiano do local.

Para facilitar a leitura mais rigorosa do limbo graduado do quadrante de forma a atingir fracções mínimas da menor divisão da escala, arranjou Pedro Nunes um dispositivo com o nome de nónio. O problema para a época, que era a divisão e as respectivas escalas num espaço tão pequeno como quadrantes ou mesmo astrolábios, fez com que fosse pouco usado.

Assim, para se obter a medida deste ângulo hipoteticamente entre 29º e 30º, lê-se, na escala onde o prumo intercepta a recta que une os 29 e os 30 graus, o valor de 29.6º. Para um entendimento imediato do princípio do funcionamento de um nónio, escolheu-se este exemplo simplificado, já que o nónio de Pedro Nunes dividia uma escala em 44 partes!

Princípio do Nónio

(este caso indica 29.6 graus)

Astrolabio

Astrolábio

Referências:

REIS, A. Estácio dos. O quadrante náutico. Disponível em:
http://books.google.com.br/books?id=Cfwk6HW3owQC&pg=PA243&lpg=PA243&dq=o+quadrante+nautico&source=bl&ots=QGcPae6_Lg&sig=Rg36bjTK2IGW0mWVz9Ydik_F2RI&hl=pt-BR&sa=X&ei=Ca46VJTsH9LesATuiILwAg&redir_esc=y#v=onepage&q=o quadrantenautico&f=false . Acesso em: 19 junho de 2022.

Hanna Marry Viana Bezerra, Ana Carolina Costa Pereira- UTILIZANDO O QUADRANTE NO ESTUDO DE ALGUNS CONCEITOS
MATEMÁTICOS NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR DE
MATEMÁTICA- Disponível  em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/47385/1/2014_eve_hmvbezerra.pdf. Acesso em: 19 junho de 2022.

OLIVEIRA, David Alisson Uchôa de. As Grandes Navegações: Aspectos Matemáticos de Alguns Instrumentos Náuticos. 2017. 69 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional PROFMAT) – Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/tede/9838/2/Arquivototal.pdf. Acesso em: 19 junho de 2022.

Calculadora Cálculos Financeira Professores
Adquira- Planilha eficaz de gastos mensais – Controle financeiro e orçamento familiar

A planilha de gastos pessoais é uma ferramenta poderosa, mas é preciso entender que ela será útil na organização das contas somente se os envolvidos estiverem totalmente comprometidos.

Elaborar o orçamento doméstico é uma tarefa que precisa envolver todas as pessoas de casa. Isso porque é fundamental que cada um tenha clareza sobre qual é a situação financeira em que a família se encontra no momento, qual é o objetivo em comum que se pretende alcançar e como então usar os recursos atuais disponíveis para realizar os sonhos e planos de cada um.

Conciliar os desejos e necessidades individuais e coletivas em um mesmo plano não parece ser uma tarefa fácil, certo? Por isso mesmo todos os envolvidos devem falar, ser de fatos escutados e estarem abertos ao diálogo em uma conversa totalmente transparente. Essa é uma condição indispensável para desenvolver um orçamento sustentável e atenda a todos.

Partindo então dessas premissas, seguem quatro etapas fundamentais para você poder planejar o seu orçamento doméstico de forma eficaz.

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Curiosidades Educação matemática Professores
A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS FRAÇÕES ALGÉBRICAS

As equações algébricas fracionárias devem ser trabalhadas de forma gradual, onde o professor deve conscientizar os alunos sobre a importância desse conteúdo no decorrer do 9º ano e séries do Ensino Médio. Em razão da característica tecnicista desse tipo de conteúdo, às vezes seu aprendizado torna-se ineficiente, portanto é importante que o professor busque uma linguagem mais aberta, visando ao melhor entendimento por parte dos alunos perante a aplicação das regras e propriedades na resolução desse tipo de equação. À responsabilidade do 9º ano, ficará as aplicações cotidianas envolvendo cálculos voltados para a resolução de equações algébricas fracionárias em contextos ligados ao estudo das Equações do 2º grau, Teorema de Tales, Teorema de Pitágoras e Estudos Trigonométricos no Triângulo Retângulo.

O sucesso no aprendizado da Matemática depende de um trabalho conjunto entre professor e aluno, onde o primeiro passo deve partir do profissional da educação, em razão de sua experiência de vida, formação acadêmica específica, senso profissional e identificação com a licenciatura em Matemática.

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil

Conteúdo escolar Curiosidades Professores
Porque o triângulo é muito usado na construção civil?

Podemos perceber por aí que o triângulo é a figura geométrica mais utilizada em construções. Isso se deve essencialmente ao fato de que o triângulo é uma figura rígida, isto é, não se deforma, o que é necessário ao fabricarmos casas e demais estruturas.

Mas porque os triângulos são tão utilizados na construção civil e na engenharia?

É um polígono e possui rigidez em sua forma?

É isso mesmo! O triângulo é o único polígono rígido. Essa propriedade da rigidez do triângulo é muito utilizada em estruturas metálicas, no madeiramento do telhado das casas (a chamada tesoura), nas estruturas das pontes, torres, etc., Além disso, o triângulo é o único polígono convexo que não possui diagonal.

O que são figuras rígidas?

Qual é o significado da palavra triângulo?

Substantivo masculino [Matemática] Polígono de três lados e três ângulos.

Cálculos Conteúdo escolar Fundamental
Propriedades das potências

As potências são operações matemáticas cujas propriedades podem facilitar a realização de cálculos e a simplificação de expressões.

As propriedades das potências podem ser usadas para ajudar no cálculo e na simplificação de expressões.

As quatro operações matemáticas básicas são adição, subtração, multiplicação e divisão, entretanto, não são as únicas operações existentes. Quando o produto envolve fatores que são todos iguais, é possível definir uma nova operação matemática: a potenciação. Como tudo na Matemática, com uma nova definição, é possível também encontrar novas propriedades exclusivas a ela.

Vale relembrar, de forma rápida, a definição de potenciação antes de prosseguir com a explicação de suas propriedades.

Definição de potenciação

A potenciação é a operação matemática baseada em um produto, na qual todos os fatores são o mesmo número real. Exemplo:

7·7·7·7

O número real que se repete é chamado de base da potência, e a quantidade de vezes que ele repete-se é denominada expoente da potência. É possível reescrever uma potência com notação própria, colocando o expoente à direita da base, como um índice superior. Veja o exemplo anterior escrito na notação de potência:

7·7·7·7 = 74

De forma geral, as potências são definidas como:

an = a·a·a·…·a, em que a repete-se n vezes.

Propriedades da potenciação

A potenciação possui oito propriedades mais importantes, com as quais é possível resolver quase todos os problemas envolvendo essa operação:

1 – Expoente zero

Sempre que o expoente de uma potência for zero, independentemente do valor de sua base, o resultado dessa potência será igual a 1. Em outras palavras, sendo a pertencente ao conjunto dos números reais, com a ≠ 0:

a0 = 1

2 – Expoente unitário

Sempre que o expoente de uma potência for 1, independentemente do valor de sua base, o resultado dessa potência sempre será igual ao valor da base. Em outras palavras, sendo a pertencente ao conjunto dos números reais, com a ≠ 0:

a1 = a

3 – Produto de potências de mesma base

O resultado de um produto entre duas potências de bases iguais será uma terceira potência, na qual a base será igual às bases das potências que foram multiplicadas, e o expoente será igual à soma dos expoentes dessas potências.

Matematicamente, se a for pertencente ao conjunto dos números reais, e m e n pertencentes ao conjunto dos números naturais, com a ≠ 0, teremos:

an∙am = an + m

Para verificar isso, observe o exemplo:

a4·a2 = a·a·a·a·a·a = a6 = a4 + 2

4 – Divisão de potências de mesma base

Na divisão de potências de mesma base, mantemos a base no resultado, e seu expoente será a diferença entre os expoentes das potências que estão sendo divididas.

Assim, traduzindo matematicamente, se a for pertencente ao conjunto dos números reais, m e n pertencentes ao conjunto dos números naturais, com a ≠ 0, teremos:

an:am = an – m

Para verificar isso, observe o exemplo:

a9:a7 = a9 – 7 = a2

5 – Potência de potência

Isso ocorre quando a base de uma potência é outra potência. Nesse caso, multiplicamos os expoentes e conservamos a base.

Assim, se a for pertencente ao conjunto dos números reais e diferente de zero, m e n pertencentes ao conjunto dos números naturais, teremos:

(an)m = an·m

6 – Potência cuja base é uma divisão ou um produto

Nesse caso, cada um dos fatores deverá ser elevado separadamente ao expoente da potência. Dessa forma, se a e b forem pertencentes ao conjunto dos números reais e diferentes de zero, e m pertencente ao conjunto dos números naturais, teremos:

(a·b)n = an·bn

Se a base for uma divisão, teremos:

(a:b)n = an:bn

Esse último caso também pode ser expresso na forma de fração.

7 – Expoentes negativos

Quando um expoente é negativo, seu sinal poderá ser invertido desde que, para isso, a base da potência também seja invertida.

Assim, caso a pertença aos números reais, e n seja pertencente aos números naturais e diferente de zero, teremos:

8 – Potências com expoente racional

Caso uma potência apresente base a e expoente m/n, ela poderá ser reescrita como a raiz enésima de a elevado a m. Assim, matematicamente, teremos:

Por Luiz Paulo Moreira

Graduado em Matemática”

Calculadora Cálculos Curiosidades Financeira
Conversão de unidades de comprimento

Converte unidades de comprimento (metros, quilômetros, milhas etc).

Na ciência, unidade de medida é uma medida (ou quantidade) específica de determinada grandeza física usada para servir de padrão para outras medidas.

Ao longo do tempo, foi registrado o uso de diversas formas de medidas utilizadas pelos povos antigos. Os egípcios, por exemplo, utilizavam o palmo e o cúbito há 4 mil anos. Porém, nos diferentes territórios e países, os meios e as medidas usadas no dia a dia eram diferentes, assim dificultando o comércio internacional. Com o passar do tempo, e com a evidente necessidade de facilitar o comércio entre as pessoas e as nações, foi criado apenas em 1960, depois de inúmeras convenções internacionais com representantes de diversos países, o Sistema Internacional de Unidades (SI) na 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas(CGPM). (Fonte: Wikipédia)