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A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS FRAÇÕES ALGÉBRICAS

As equações algébricas fracionárias devem ser trabalhadas de forma gradual, onde o professor deve conscientizar os alunos sobre a importância desse conteúdo no decorrer do 9º ano e séries do Ensino Médio. Em razão da característica tecnicista desse tipo de conteúdo, às vezes seu aprendizado torna-se ineficiente, portanto é importante que o professor busque uma linguagem mais aberta, visando ao melhor entendimento por parte dos alunos perante a aplicação das regras e propriedades na resolução desse tipo de equação. À responsabilidade do 9º ano, ficará as aplicações cotidianas envolvendo cálculos voltados para a resolução de equações algébricas fracionárias em contextos ligados ao estudo das Equações do 2º grau, Teorema de Tales, Teorema de Pitágoras e Estudos Trigonométricos no Triângulo Retângulo.

O sucesso no aprendizado da Matemática depende de um trabalho conjunto entre professor e aluno, onde o primeiro passo deve partir do profissional da educação, em razão de sua experiência de vida, formação acadêmica específica, senso profissional e identificação com a licenciatura em Matemática.

Por Marcos Noé
Graduado em Matemática
Equipe Brasil

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modelo de kirigami

Abrir: KIRIGAMI NO ENSINO DE MATEMÁTICA.pdf 

Corta e recorta em casa

Com as crianças trabalhamos a técnica mais simples de kirigami, na qual você dobra o papel e com alguns cortes faz um floco de neve ou uma “toalhinha de renda” bem fofa.

Nós fizemos de duas maneiras. Um deles, começamos por colorir uma folha de papel tipo sulfite quadrada.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - henrique pintando

Usamos lápis de cor, canetinha e aquarela.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - desenhos

Em seguida, pegamos outro pedaço quadrado de papel tipo sulfite. Em ambos, nós fizemos a seguinte dobradura.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - larissa dobrando 2

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - larissa dobrando

Então veio a parte do recorte. Olha há na internet vários sites e vídeos que mostram cortes específicos para você criar um determinado padrão de renda na sua toalha de papel ou, melhor dizendo, no seu kirigami. Mas eu preferi brincar com as crianças e deixar que elas cortassem como preferissem a dobradura para vermos o resultado no final.

A única coisa é que eu pedi que eles desenhassem antes os riscos que iriam cortar, para termos uma etapa de planejamento na brincadeira.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - cortando o papel

Meus filhos já são grandes o suficiente para manejarem com segurança uma tesoura sem ponta. Se não é este o caso dos seus filhos, esta é a hora em que você corta no lugar deles.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - pedacinhos prontos

Então, chegou o momento de abrir o kirigami e ver a forma que ficou. Olha a cara de “ohhhhhhhlhaaaaa” da Potcho!

2017-03-27 17.46.13

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - larissa abrindo a dobradura pronta na mesa

Aqui cada um com o seu kirigami recortadinho.

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - criancas com seus desenhos

Depois, as meninas quiseram também enfeitar o kirigami feito no papel branco. E tudo bem, bóra todo mundo de volta para a pintura e colagem!

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - criancas pintando os kirigamis

Arte para crianças entre 4 e 7 anos kirigami - kirigami pronto

Que tal esta dica para fazer com as crianças nesta semana ainda? Um tempinho e vocês terão várias rendas e flocos de neve para brincar.

Fonte:https://www.tempojunto.com/2017/04/26/arte-para-criancas-entre-4-e-7-anos-kirigami/

Conteúdo escolar Educação infantil Educação matemática Fundamental
Interpretação de enunciados

Situações problemas

Entender o que uma situação-problema pede faz parte de uma alfabetização matemática necessária para toda a escolaridade básica. Sabendo como interpretar os desafios propostos, os alunos podem escolher os procedimentos mais eficientes e descobrir as operações necessárias para resolvê-los.

Antes de pedir que as crianças solucionem um problema, é preciso refletir sobre as características que podem deixá-lo mais ou menos complexos e trabalhar com esse grau de dificuldade paulatinamente. “Não é apenas a escolha dos números que influi na complexidade de um problema,” explica Priscila Monteiro, consultora pedagógica da Fundação Victor Civita. “Além de grandes ou pequenos, você deve considerar se os números envolvidos facilitam os cálculos, como redondos (10, 50, 100…), onde está a incógnita da questão, a ordem na qual as informações são apresentadas e se o contexto do problema é conhecido pela turma, entre outros pontos que mudam a dificuldade de um problema”.

Quando esse trabalho com os enunciados não é bem-feito pelo educador, a garotada pode não conseguir relacionar o que está escrito em palavras com as operações matemáticas envolvidas na resolução. Sempre que for propor um problema com enunciado é preciso conversar com a turma sobre o que está sendo pedido. Falar sobre a atividade, debater os números e as palavras usadas é bem diferente de dar pistas sobre o cálculo a ser usado. Se o seu objetivo é que a turma utilize procedimentos próprios, não informar ou dar dicas são condições didáticas necessárias.

E é preciso ficar alerta: debater o que está escrito em um enunciado não se trata de ensinar as palavras-chave que indicam qual operação usar, como aliar ganhar à adição e perder à subtração. Essa prática pode desvincular as operações das suas diversas possibilidades de uso, gerar interpretações errôneas e ainda viciar os alunos em termos específicos que muitas vezes não estarão presentes nos enunciados.

Exemplo de algumas palavras que não devem ser usadas:

*A mais

*No total

*Quantos a mais

*Quantos a menos

*Ficaria

*Quanto sobrou

*Quantos restaram

*Ao todo

Exemplo:

FORMA ERRADA

Marina tinha 20 figurinhas, ganhou mais 15 num jogo e ficou com 35. Quantas figurinhas ela ficou no total?

 

FORMA CORRETA

Marina tinha algumas figurinhas, ganhou 15 num jogo e ficou com 35. Quantas figurinhas ela tinha antes do jogo?

FORMA ERRADA

Numa classe, há 15 meninos e 13 meninas. Quantas crianças há ao todo?

FORMA CORRETA

Numa classe, há 28 alunos, 13 são meninas. Quantos meninos há nesta turma?

Para se resolver um problema de matemática (ou qualquer problema!), você precisará, antes de tudo, estar muito atento!

Esta é a etapa fundamental para se resolver um problema! Nada vai adiantar se você ler com pressa e sem atenção, e tentar sair resolvendo o problema de qualquer maneira, ou “chutando” o que deve ser feito!

Em segundo lugar, tente dividir o enunciado em partes. Isto é muito importante, principalmente quando o enunciado tem muitas informações e/ou muitas perguntas. Senão você provavelmente ficará confuso! Esta etapa é muito importante, pois é aqui que você vai determinar todos os passos seguintes. Evite ficar confuso nesta parte!

Atividade 4° ano do Ensino Fundamental

Referências bibliográficas

http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/roteiro-didatico-adicao-subtracao-1-2-3-ano-matematica-637802.shtml?page=3.2

https://www.google.com.br/search?newwindow=1&safe=active&hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1920&bih=969&q=situa%C3%A7%C3%B5es+problemas+4+ano&oq=SITUA%C3%87OES+PROBLEMAS&gs_l=img.3.1.0i24l10.7783.11958.0.16949.19.12.0.0.0.0.694.2061.2-2j1j0j2.5.0….0…1ac.1.53.img..14.5.2056.1oTBMGRLZDA

Problemas de matemática – 4º ano

Cálculos Curiosidades Educação infantil Educação matemática Professores
“Vai um”? “Empresta um”? O que isso significa exatamente?
As operações de adição e subtração representam uma das grandes dificuldades para os alunos das séries iniciais. Muitos professores acreditam que, para aprender a resolver essas operações, basta decorar uma série de etapas. Por exemplo, para resolver a operação abaixo:
5+7=12
Em geral, os alunos aprendem a recitar mentalmente o que fazer: “cinco mais sete igual a doze, fica dois, vai um. Um + um + um = três. O resultado é 32”. Esse aluno sabe resolver a operação; mas, será que se lhe perguntarmos o que significa “vai 1”, ele saberá responder?
É muito importante que o professor permita ao aluno ter acesso a diferentes formas de calcular, seguindo várias propostas. As operações são ensinadas como técnicas, ou seja, séries de ações que, se repetidas, conduzem ao resultado esperado. Na maioria das vezes, essas ações são aplicadas sem que se saiba seu significado, o porquê de cada etapa; sem saber o que faz a conta dar o resultado correto.
Além disso, com frequência o ensino do algoritmo se confunde com a própria operação a que se relaciona. Dizemos, muitas vezes, que um determinado aluno já sabe somar porque ele saber fazer uma conta de adição. A operação de adição é um conteúdo bem mais amplo e complexo, que envolve várias ações e ideias, não apenas uma técnica de cálculo.
Outro ponto a ser considerado é que, para os alunos, é importante o contato com diferentes maneiras de calcular e, principalmente, que possam utilizar estratégias criadas por elas mesmas. Ao aprender o algoritmo da adição, um aluno da 1ª série, por exemplo, pode resolver esta operação da seguinte forma:
15+17=212
Como ainda não havia compreendido o transporte para a coluna das dezenas (“vai um”), somou as unidades e colocou o 12 abaixo da linha; depois, somou as dezenas e encontrou o resultado apresentado.
No entanto, se esse aluno já realiza suas contas por meio da decomposição dos números e sabe que o resultado deve estar próximo de 30 (pois somou: 10 + 10 = 20, sendo o 10 do 15 e o 10 do 17), pode perceber que seu resultado não está correto, antes mesmo que o professor aponte o erro. O fato de ter acesso a diferentes estratégias de cálculo ajuda o aluno a controlar seu resultado.
Quando vamos ao supermercado e temos que somar o total de uma compra como, por exemplo, 29 + 32, podemos:
a) Arredondar os números envolvidos e obter uma soma aproximada. Neste caso, faríamos: 30 (arredondando 29) mais 30 (arredondando 32).Portanto, 60 seria um valor aproximado do resultado.
b) Utilizar a decomposição decimal dos números. Neste caso, 29 se converteria em 20 + 9 e 32 ficaria 30 + 2. Em seguida, é preciso somar as dezenas: 20 (do 29) + 30 (do 32) = 50. Depois, somar as unidades: 9 (do 29) + 2 (do 32) = 11. Por fim, basta juntar os totais parciais encontrados: 50 + 11 = 61.
c) Recorrer a outras decomposições. Poderíamos fazer o seguinte:
29 = 25 + 4
32 = 25 + 7
29 + 32 = 25 + 25 + 4 + 7
29 + 32 = 50 + 4 + 7
A escolha da estratégia mais adequada depende da situação. No caso do supermercado, se eu quiser apenas ter uma ideia aproximada de quanto já gastei, talvez a primeira estratégia seja melhor.
O professor deve oferecer aos alunos a possibilidade de experimentar diferentes formas de cálculo favorecendo a escolha das estratégias mais adequadas à vida prática. O algoritmo tradicional (ou conta armada) também é importante e precisa ser ensinado. Mas não como a única forma de calcular e não de forma mecânica, sem que o aluno entenda o que está fazendo.
Se desejamos que nossos alunos tenham contato com o algoritmo, mas que não o aprendam como uma série de passos sem significado e também que experimentem outras estratégias, é importante dar-lhes tempo para pesquisar, trocar experiências com seus colegas e “inventar” formas de calcular, antes de aprender o algoritmo.
A busca de estratégias pessoais de realização do cálculo envolve diversos conhecimentos a respeito dos números e da maneira de operar com eles. Todo esse aprendizado será fundamental para a compreensão dos passos envolvidos na realização da conta armada.
Estratégias pessoais
Ensinar aos alunos diferentes técnicas de cálculo, com base no que eles mesmos criaram pensando em correspondências, é uma ótima maneira de valorizar suas contribuições. Além disso, garante que o aprendizado não seja memorizado mecanicamente, sendo compreendido de fato pelos alunos.
O algoritmo da subtração
Como vimos no ensino da operação de adição, a principal dificuldade é o transporte, o “vai um”.
A operação de subtração também coloca seus desafios, se quisermos que os alunos não se limitem a repetir as etapas, sem compreendê-las. No caso da subtração, o maior desafio é explicar o significado do “empresta 1”.
Por exemplo:
João tinha 72 reais. Gastou 38 reais comprando algumas roupas. Quanto sobrou? Um aluno pode resolver assim:
É simples compreender o que ele fez. Ele decompôs o 72 em 7 grupos de 10, pois sabe que o 7 do número 72 vale 7 vezes o número 10. Depois, riscou os três grupos de 10 correspondentes ao 38. Para subtrair o 8, transformou uma das dezenas restantes em dez unidades, deixando sobrar 2 (10 – 8). Feito isso, bastou contar quanto sobrou. Como seria a conta armada para resolver esse mesmo problema?
Quando cortamos o 7, para que ele “empreste 1” ao 2, estamos dando os seguintes passos:
a) Separamos uma das dezenas do 70, transformando-o em 6 dezenas + 10 unidades.
b) Juntamos as 10 unidades ao 2, totalizando 12.
É muito importante não esquecer que, nesta conta armada, o 7 não é apenas 7, na verdade, ele continua valendo 70, ou 7 dezenas. Quando “empresta 1”, está emprestando uma dezena, que se juntará às duas unidades, transformando o 2 em 12 (10 + 2). É mais ou menos isso que o aluno fez, ao transformar 10, daqueles em que decompôs o 72, em dez palitos. Ele não juntou essas dez unidades com as outras duas porque, para seu cálculo, isso não seria necessário.
Ensinar aos alunos que, no 72, o 7 vale 70 ou 7 grupos de 10; que um desses grupos de 10 corresponde a 10 unidades, e assim por diante, fica mais fácil de ser entendido.